Editorial

Para voar na nova economia, é preciso quebrar a corrente

Essa 160ª edição da HSM Management contém quatro super Dossiês, em vez de um, para espelhar o HSM+, que tem quatro eixos temáticos. São eles: disrupção, regeneração, conexão e coragem
CEO da HSM e coCEO da SingularityU Brazil. Pós-graduado em finanças, possui MBA com extensão na China, na França e na Inglaterra. Tem mais de 12 anos de experiência no mercado financeiro. É casado com a Marcia e coleciona discos de vinil.
CEO da HSM e coCEO da SingularityU Brazil. Pós-graduado em finanças, possui MBA com extensão na China, na França e na Inglaterra. Tem mais de 12 anos de experiência no mercado financeiro. É casado com a Marcia e coleciona discos de vinil.

Compartilhar:

Começo esta carta falando em voar por três razões. A primeira é para homenagear a nossa superatleta da ginástica artística, Rebeca Andrade, que, além de ampliar cada vez mais sua coleção de medalhas nas grandes competições internacionais, vem voando tanto (literalmente até) na ginástica que é publicamente reverenciada por craques como a americana Simone Biles, dado o nível de excelência e complexidade de suas apresentações. Rebeca aceitou nosso convite para participar do HSM+ 2023, o que deu a nós da organização uma alegria infinita, e ao nosso público inspiração de primeira grandeza para colocar em prática todos os aprendizados obtidos no nosso megaevento anual.

A segunda razão tem a ver com a capa desta revista, que convida o leitor a voar na economia do conhecimento e, para isso, a quebrar as correntes que eventualmente o estejam impedindo de fazê-lo.

O terceiro motivo da escolha do verbo “voar” no título desta carta são os temas sobre os quais esta revista se debruça. Pela primeira vez, temos quatro Dossiês, em vez de um, para espelhar o HSM+, que tem quatro eixos temáticos:
• disrupção,
• regeneração,
• conexão e
• coragem.

Pelo trabalho de curadoria com nossa rede de thinkers e practioners da gestão, estamos confiantes que esses são os quatro principais motores da atual economia do conhecimento, sobretudo para organizações e gestores brasileiros. (Lembro que o Dossiê é aquela parte em que tratamos um desafio de gestão e liderança com vários conteúdos e olhares, de maneira horizontal e vertical, com abrangência e profundidade.)

__HSM Management__ e HSM+ sempre trocaram figurinhas, como se faz em um bom ecossistema de educação, com o público de uma se beneficiando do que a outra oferece, e vice-versa. Desta vez, porém, fomos mais longe. Nosso time editorial “ralou” para antecipar o máximo possível a imensidão de conteúdos que haverá no HSM+. Assim o assinante da revista tem um pouco da experiência do evento em tempo real e o participante do evento recebe a revista com o registro do que viveu e um riquíssimo conteúdo estendido.

O que eu recomendo ler nesta edição? Como sempre, tudo. {risos} Mas não vou me furtar a fazer escolhas. Entre os múltiplos materiais alinhados com o HSM+, logo nas próximas páginas sugiro que você leia o conteúdo de quatro headliners do HSM+: Ron Adner falando de estratégia de ecossistemas; Anna Lembke, a autora de *Nação Dopamina*, um dos livros que mais me impactou nos últimos tempos; Karim Lakhani, mestre em inteligência artificial; e Donald Sull, que tem tangibilizado a cultura organizacional com dados, como ninguém fez antes. Sugiro também o artigo de Bruno Stefani sobre a liderança de conexões, em que ele conta de sua transição de executivo global para uma carreira solo, e o estudo do centro de inovação CESAR sobre organizações design-driven.

Entre os conteúdos adicionais que vão amplificar sua experiência, recomendo a pesquisa inédita sobre ambidestria (e sobre líderes ambidestros) no Brasil, e uma entrevista reveladora com Francisco Saboya, um dos atores-chave no ecossistema de inovação do País. Uma ótima leitura!

Artigo publicado na HSM Management nº 160.

Compartilhar:

CEO da HSM e coCEO da SingularityU Brazil. Pós-graduado em finanças, possui MBA com extensão na China, na França e na Inglaterra. Tem mais de 12 anos de experiência no mercado financeiro. É casado com a Marcia e coleciona discos de vinil.

Artigos relacionados

O futuro dos eventos: conexões que transformam

Eventos não morreram, mas 78% dos participantes já rejeitam formatos ultrapassados. O OASIS Connection chega como antídoto: um laboratório vivo onde IA, wellness e conexões reais recriam o futuro dos negócios

Tecnologias exponenciais
Setores que investiram em treinamento interno sobre IA tiveram 57% mais ganhos de produtividade. O segredo está na transição inteligente.

Vitor Maciel

6 min de leitura
Empreendedorismo
Autoconhecimento, mentoria e feedback constante: a nova tríade para formar líderes preparados para os desafios do trabalho moderno

Marcus Vaccari

6 min de leitura
Tecnologias exponenciais
Se seu atendimento não é 24/7, personalizado e instantâneo, você já está perdendo cliente para quem investiu em automação. O tempo de resposta agora é o novo preço da fidelização

Edson Alves

4 min de leitura
Inovação
Enquanto você lê mais um relatório de tendências, seus concorrentes estão errando rápido, abolindo burocracias e contratando por habilidades. Não é só questão de currículos. Essa é a nova guerra pela inovação.

Alexandre Waclawovsky

8 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A aplicação da inteligência artificial e um novo posicionamento da liderança tornam-se primordiais para uma gestão lean de portfólio

Renata Moreno

4 min de leitura
Finanças
Taxas de juros altas, inovação subfinanciada: o mapa para captar recursos em melhorias que já fazem parte do seu DNA operacional, mas nunca foram formalizadas como inovação.

Eline Casasola

5 min de leitura
Empreendedorismo
Contratar um Chief of Staff pode ser a solução que sua empresa precisa para ganhar agilidade e melhorar a governança

Carolina Santos Laboissiere

7 min de leitura
ESG
Quando 84% dos profissionais com deficiência relatam saúde mental afetada no trabalho, a nova NR-1 chega para transformar obrigação legal em oportunidade estratégica. Inclusão real nunca foi tão urgente

Carolina Ignarra

4 min de leitura
ESG
Brasil é o 2º no ranking mundial de burnout e 472 mil licenças em 2024 revelam a epidemia silenciosa que também atinge gestores.
5 min de leitura
Inovação
7 anos depois da reforma trabalhista, empresas ainda não entenderam: flexibilidade legal não basta quando a gestão continua presa ao relógio do século XIX. O resultado? Quiet quitting, burnout e talentos 45+ migrando para o modelo Talent as a Service

Juliana Ramalho

4 min de leitura