Ambiente de negócios mobilizado amplia a inclusão de pessoas com deficiência
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Neste mês em que se comemora o orgulho LGBTI+, foi divulgado o resultado da primeira pesquisa “Melhores Lugares para Pessoas LGBTI+ Trabalharem no Brasil”, do programa Equidade BR 2022. Ao todo, 38 empresas foram reconhecidas (veja a lista ao final deste texto) por promover um ambiente de trabalho de excelência para essas pessoas.
A iniciativa partiu da Human Rights Campaing (HRC), a qual aplica o Corporate Equity Index (CEI) desde 2002 nos Estados Unidos. No Brasil, a HRC estreia com as parcerias do Instituto Mais Diversidade e do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.
O índice de equidade corporativa considera cinco critérios das empresas que participam da pesquisa: 1) Políticas e documentações formais de não discriminação. 2) Governança em diversidade e inclusão e protagonismo das pessoas LGBTI+ empregadas, 3) Educação para a diversidade LGBTI+. 4) Compromissos públicos. 5) Monitoramento da inclusão LGBTI+.
A iniciativa tem o objetivo de divulgar somente as empresas que obtiveram a nota máxima na pesquisa, sem expor negativamente aquelas que ainda têm pontos a melhorar. Afinal, como sabemos, muitas ainda estão no início de suas jornadas inclusivas, como disse Ricardo Sales, CEO e sócio-fundador da Mais Diversidade. Segundo Reinaldo Bulgarelli, secretário-executivo do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, a pesquisa tem uma grande importância para o mercado, por medir como estão as ações corporativas em inclusão das pessoas LGBTQI+.
Por conta disso, ele diz que a expectativa é grande para que mais empresas participem do programa em 2023. “Porque ajuda a empresa a fazer um diagnóstico das práticas que tem realizado”, destaca Bulgarelli, por ter acesso às pontuações obtidas em cada critério considerado.
Por outro lado, dá visibilidade para a sociedade de “que essas empresas estão atuando nesse tema”, completa. Além disso, contribui para gerar o sentimento de pertencimento entre os profissionais nas empresas independentemente de seu sexo biológico, identidade de gênero ou orientação sexual.
Das 60 empresas participantes (80% sediadas no estado de São Paulo e 12% no Rio de Janeiro), as 38 reconhecidas por suas práticas e cultura organizacional inclusivas obtiveram na pesquisa a nota máxima de 100. Foram estas (a ordem é alfabética) e podem servir de exemplo para todo o mercado corporativo brasileir:
No relatório final do programa Equidade BR 2022, Jay Brown, vice-presidente sênior de programas, pesquisa e treinamento da Human Rights Campaign Foundation, escreveu, sobre as 38 certificadas entre as 60 participantes: “Isso reflete o incrível compromisso com a inclusão dentro da comunidade empresarial brasileira e é apenas um ponto de partida para todo o progresso que estamos ansiosos para fazer na adoção de políticas vitais para os colaboradores(as) LGBTI+. Estamos entusiasmados com o caminho que temos pela frente”.
NOTA DOS EDITORES: São usadas várias siglas para designar o movimento: LGBT, LGBT+, LGBTQIA+, LGBTQIAPN+. Há muitas discussões a respeito. HSM Management optou por padronizar como LGBTI+, seguindo o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, a entidade mais influente desse movimento no meio corporativo.
Sandra Regina da Silva é colaboradora de HSM Management.
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