Durante as últimas décadas, a chamada liderança situacional — orientada pela gestão de pessoas a partir de suas necessidades e funções temporárias — se manteve como uma popular ferramenta de desenvolvimento de carreira e cultura organizacional.
A velocidade de mudanças que marca o cenário atual, no entanto, vem abrindo espaço para novos formatos e releituras do modelo. Entre os caminhos explorados pelas organizações brasileiras está a liderança comportamental, baseada no cruzamento entre contextos organizacionais e os famosos quatro perfis comportamentais mapeados pelo teste Disc: dominância, influência, estabilidade e conformidade.
“A motivação baixa de um colaborador nem sempre pode ser revertida por treinamento e capacitação. É preciso avaliar se essa pessoa se enquadra na função que ela ocupa”, afirma Jorge Matos, presidente da Etalent, empresa especializada em gestão de comportamento.
“É preciso entender os conceitos de forma complementar. Conhecer o perfil comportamental de sua equipe é cada vez mais importante em um contexto como o que estamos vivendo, no qual nem sempre é possível captar as particularidades de personalidade no contato olho no olho”, diz Matos.
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