Seja como agentes produtivas, seja como consumidoras, as mulheres vêm desenvolvendo uma tração econômica que pode reanimar a economia mundial. Mas, para isso acontecer, a equidade de gênero precisa avançar de modo muito mais acelerado. Como fazê-lo?
Este Dossiê apresenta quatro sugestões de soluções:
(1) as empresas podem passar a abordar a diversidade de gênero como um desafio de inovação, mais do que como um business case; (2) os investidores podem incluir a lente de gênero em suas avaliações e decisões; (2) empreendedoras podem montar negócios com viés feminista, como é o Bumble, nos EUA; (4) as gestoras podem aderir ao movimento feminista corporativo e à sisteragem, promovendo conscientização, enfrentamentos e trade-offs e organizando-se em associações, como vem ocorrendo no Brasil.
As ações judiciais de ex-funcionárias contra gigantes como Google e Oracle alegando discriminação salarial ou o processo que o governo dos EUA moveu,pela mesma razão, contra a State Street (a empresa que financiou a Fearless Girl enfrentando o touro da bolsa de Nova York), não deixam dúvida: a economia das mulheres tende a emergir de qualquer modo, por bem ou por mal.