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Estamos todos em transição de carreira

Dia 23 de abril foi o dia internacional do livro.

Joseph Teperman

CEO da Amrop INNITI, Board Member, Lifelong Learner, Anticarreirista...

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Nesta mesma data, recebi uma mensagem e fui marcado no Linkedin por pessoas que diziam que o Anticarreira, livro que lancei este ano, parece ter sido escrito para esse momento de pandemia.

Confesso que meu intuito foi fazer um livro atemporal. Nunca imaginei que passaríamos pelo Covid-19. Muito menos que as ideias e provocações que coloco no livro fariam sentido para um contexto pandêmico.

Fugi de alguns convites para falar sobre o Anticarreira e a Covid-19. Mas, aparentemente, estamos no tal do novo normal. Então chegou a hora. 

Costumo dizer que existem quatro tipos de pessoas:

1. As que reclamam

2. As que reagem

3. As que são proativas

4. As que criam o próprio futuro

Carreira vem do latim carraria. Significa caminho estreito. E mesmo sem as pessoas conhecerem o significado da palavra carreira, no geral, se comportam como se soubessem. Seguem um caminho estreito. Ficam frágeis. E quando cai um obstáculo, se veem sem saída.

O que eu faço e proponho que você também faça, é um paradoxo. Seguir um caminho estreito. Focar. Buscar ser o melhor no que faz. E depois disso, focar e desfocar ao mesmo tempo. Continuar evoluindo no que já faz bem, mas abrir outras frentes.

O CEO de uma grande empresa me falou outro dia que a Covid-19 está fazendo com as empresas o mesmo que faz com as pessoas: ataca com mais força os mais frágeis. E a Gabi Teco me disse: quem segue apenas um caminho estreito pode estar na mira.

Costumo dizer também que ordem é bom, mas nos deixa frágeis. Quando está tudo em ordem, precisamos criar pequenas crises. Grandes negócios foram criados nas crises: Airbnb, Uber, WeWork. Até o Bitcoin foi criado em uma crise.

O que você está fazendo para aproveitar essa crise e sair mais forte dela?

Quando o novo normal já não for mais novidade, que história você terá para contar pra si mesmo, e também para os Headhunters? 

Você aprendeu ou criou algo novo?

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Exercer a democracia cada vez mais se trata também de se impor na limitação de ideias que não façam sentido para um estado democrático por direito. Precisamos ser mais críticos e tomar cuidado com aquilo que buscamos para nos representar.