Nesta mesma data, recebi uma mensagem e fui marcado no Linkedin por pessoas que diziam que o Anticarreira, livro que lancei este ano, parece ter sido escrito para esse momento de pandemia.
Confesso que meu intuito foi fazer um livro atemporal. Nunca imaginei que passaríamos pelo Covid-19. Muito menos que as ideias e provocações que coloco no livro fariam sentido para um contexto pandêmico.
Fugi de alguns convites para falar sobre o Anticarreira e a Covid-19. Mas, aparentemente, estamos no tal do novo normal. Então chegou a hora.
Costumo dizer que existem quatro tipos de pessoas:
1. As que reclamam
2. As que reagem
3. As que são proativas
4. As que criam o próprio futuro
Carreira vem do latim carraria. Significa caminho estreito. E mesmo sem as pessoas conhecerem o significado da palavra carreira, no geral, se comportam como se soubessem. Seguem um caminho estreito. Ficam frágeis. E quando cai um obstáculo, se veem sem saída.
O que eu faço e proponho que você também faça, é um paradoxo. Seguir um caminho estreito. Focar. Buscar ser o melhor no que faz. E depois disso, focar e desfocar ao mesmo tempo. Continuar evoluindo no que já faz bem, mas abrir outras frentes.
O CEO de uma grande empresa me falou outro dia que a Covid-19 está fazendo com as empresas o mesmo que faz com as pessoas: ataca com mais força os mais frágeis. E a Gabi Teco me disse: quem segue apenas um caminho estreito pode estar na mira.
Costumo dizer também que ordem é bom, mas nos deixa frágeis. Quando está tudo em ordem, precisamos criar pequenas crises. Grandes negócios foram criados nas crises: Airbnb, Uber, WeWork. Até o Bitcoin foi criado em uma crise.
O que você está fazendo para aproveitar essa crise e sair mais forte dela?
Quando o novo normal já não for mais novidade, que história você terá para contar pra si mesmo, e também para os Headhunters?
Você aprendeu ou criou algo novo?