Uncategorized

Experiência, a chave do sucesso global

O Rock in Rio vem expandindo suas fronteiras – geográficas e de atividades – com base no princípio de proporcionar momentos inesquecíveis aos clientes
CEO do Rock in Rio e foi, antes, presidente da Osklen

Compartilhar:

![](https://revista-hsm-public.s3.amazonaws.com/uploads/8d4d0cbd-8816-499e-bc6b-acc41d470292.jpeg)

O que transforma 1 grama de café vendido na saca por R$ 0,01 em impressionantes R$ 0,25 o grama dentro de uma cápsula metalizada colorida, preparada em uma impecável e asséptica loja em um shopping de luxo? A experiência (e, claro, uma ajudinha do George Clooney degustando uma xícara na televisão). Sim, senhores: o resultado 25 vezes maior é a consequência da “descommoditização” do café entregue em cápsulas de experiência.

Sempre me perguntam qual é o segredo do sucesso do Rock in Rio, um evento mundial que virou uma mídia capaz de atrair todas as principais marcas, dos mais diversos segmentos da indústria, para associar suas imagens com ele. Como fazemos com que 700 mil ingressos esgotem em dias, grande parte deles antes mesmo de anunciarmos as bandas que tocarão no festival? Minha resposta é a mesma do George Clooney: experiência. Nossa missão é “proporcionar experiências inesquecíveis por meio da música e do entretenimento para todos os nossos públicos”. No nosso caso, não basta ser uma experiência. Tem de ser inesquecível. Tem de ser de arrepiar.

O que poucos entenderam ainda é que toda experiência inesquecível, independentemente do produto ou serviço, tem como base uma fórmula impressionantemente simples e trabalhosa – a atenção aos detalhes. Das flores penduradas nos postes aos cabos ocultos por baixo da terra para ninguém ver passando pelo conforto da grama sintética que cobre uma área equivalente a dez campos de futebol, não existem limites para pensar e executar grandes operações que gerenciam os pequenos detalhes. É claro que ninguém decide ir ao Rock in Rio por um desses pontos individualmente, porém é o conjunto deles e de vários outros que cria aquela sensação de qualidade e perfeccionismo que não se vê, mas se sente.

Hoje o Rock in Rio vai além da música e olha para o futuro, mas sempre com base na experiência. Neste ano, por exemplo, o festival terá diversas inovações, como um palco dedicado ao universo digital e seus influenciadores (entre eles os famosos youtubers), que se tornaram um importante canal de comunicação multiconteúdo com o público jovem. Teremos também o maior evento de games do Brasil, a Game XP, como um evento gratuito acontecendo dentro do Rock in Rio enquanto rolam os shows. Até na área da educação executiva o festival vem inovando, fazendo em parceria com a HSM a segunda edição do Rock in Rio Academy, no qual a organização do maior festival de música do mundo vira pano de fundo para ensinamentos práticos de gestão.

Essas e outras inovações nos mostram que é possível nos transformarmos e mantermos a essência e a proposta de valor, desde que respondamos a uma pergunta clara todos os dias: “Isso fará com que o próximo Rock in Rio seja o melhor Rock in Rio de sempre?!”. Esperamos você em setembro para responder…

Compartilhar:

Artigos relacionados

Calendário

Não, o ano ainda não acabou!

Em meio à letargia de fim de ano, um chamado à consciência: os últimos dias de 2024 são uma oportunidade valiosa de ressignificar trajetórias e construir propósito.

Empreendedorismo, ESG
01/01/2001
A maior parte do empreendedorismo brasileiro é feito por mulheres pretas e, mesmo assim, o crédito é majoritariamente dado às empresárias brancas. A que se deve essa diferença?
0 min de leitura
ESG, ESG, Diversidade
09/10/2050
Essa semana assistimos (atônitos!) a um CEO de uma empresa de educação postar, publicamente, sua visão sobre as mulheres.

Ana Flavia Martins

2 min de leitura
ESG
Em um mundo onde o lucro não pode mais ser o único objetivo, o Capitalismo Consciente surge como alternativa essencial para equilibrar pessoas, planeta e resultados financeiros.

Anna Luísa Beserra

3 min de leitura
Inteligência Artificial
Marcelo Murilo
Com a saturação de dados na internet e o risco de treinar IAs com informações recicladas, o verdadeiro potencial da inteligência artificial está nos dados internos das empresas. Ao explorar seus próprios registros, as organizações podem gerar insights exclusivos, otimizar operações e criar uma vantagem competitiva sólida.
13 min de leitura
Estratégia e Execução, Gestão de Pessoas
As pesquisas mostram que o capital humano deve ser priorizado para fomentar a criatividade e a inovação – mas por que ainda não incentivamos isso no dia a dia das empresas?
3 min de leitura
Transformação Digital
A complexidade nas organizações está aumentando cada vez mais e integrar diferentes sistemas se torna uma das principais dores para as grandes empresas.

Paulo Veloso

0 min de leitura
ESG, Liderança
Tati Carrelli
3 min de leitura