Tecnologias exponenciais
3 min de leitura

Os 5 maiores mitos sobre IA no RH – e o que realmente importa

Em meio aos mitos sobre IA no RH, empresas que proíbem seu uso enfrentam um paradoxo: funcionários já utilizam ferramentas como ChatGPT por conta própria. Casos práticos mostram que, quando bem implementada, a tecnologia revoluciona desde o onboarding até a gestão de performance.
Chief AI Officer da MakeOne e Futurista de IA pela SingularityU. Consultor renomado em transformação digital e inovação. Especializado pela FDC, certificação UX Designer pelo NN/g, ExO Sprint Coach pela OpenExa e Conselheiro pela GoNew.

Compartilhar:

A Inteligência Artificial (IA) está transformando o mundo dos negócios, e o setor de Recursos Humanos não é exceção. No entanto, como acontece com qualquer tecnologia emergente, há muitos mitos e mal-entendidos que podem atrapalhar sua adoção eficaz. Vamos desmistificar os cinco maiores mitos sobre IA no RH e explorar o que realmente importa.

Mito 1: “Você não será substituído por uma IA, mas por alguém que usa IA”

Embora seja verdade que profissionais que utilizam IA têm uma vantagem competitiva, não podemos ignorar o impacto significativo que essa tecnologia terá na força de trabalho. A realidade é que haverá uma substituição considerável de funções. O foco deve ser na capacitação dos profissionais, não apenas em habilidades relacionadas à IA, mas também em novas competências que complementem a tecnologia. Investir em aprendizado contínuo e desenvolvimento de habilidades humanas únicas, como criatividade e empatia, será crucial.

Mito 2: “A empresa proibiu, então meus colaboradores não estão usando IA”

Proibir o uso de IA não significa que os colaboradores deixarão de utilizá-la. É provável que eles estejam acessando ferramentas de IA em casa ou em dispositivos pessoais, como o ChatGPT, para auxiliar em diversas atividades. Isso ressalta a importância de capacitar a equipe para usar a IA de forma eficaz e segura, garantindo que saibam proteger os dados da empresa e seguir as melhores práticas.

Mito 3: “Este é o prompt certo para isso”

Não existe um prompt mágico que resolva todos os problemas. Embora não haja fórmulas milagrosas, existem técnicas eficazes, como a “Cadeia de Pensamento” (Chain of Thought), que podem melhorar a qualidade das respostas geradas pela IA. Compreender como interagir com modelos de linguagem e refinar os prompts é uma habilidade valiosa que pode ser desenvolvida com prática e treinamento.

Mito 4: “IA é tecnologia, então é o TI que decide; não influencia o RH”

A IA tem um impacto transversal em toda a organização e, em particular, no RH. Comparável à introdução dos computadores e do pacote Office nas empresas nos anos 90, a IA está redefinindo processos e funções. O RH desempenha um papel crítico na gestão da mudança, na promoção do upskilling e na adaptação da cultura organizacional para integrar a IA de forma eficaz.

Mito 5: “Não há ninguém usando IA Generativa de forma prática no RH ainda”

Este é um equívoco comum. Na MakeOne, por exemplo, já implementamos três soluções práticas de IA Generativa no RH: Onboarding com Avatares IA, Análise de Performance de Times e Gestão da Saúde Mental com IA. Essas aplicações demonstram como a IA pode ser integrada de forma tangível para melhorar processos e promover o bem-estar dos colaboradores.

A IA não é apenas uma tendência passageira; é uma transformação profunda que está remodelando o cenário dos negócios. Desmistificar esses mitos é o primeiro passo para aproveitar plenamente o potencial da IA no RH. Ao investir em capacitação, adotar uma abordagem estratégica e colocar as pessoas no centro das iniciativas tecnológicas, as empresas podem navegar com sucesso nessa nova era.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Passa conhecimento

Incluir intencionalmente ou excluir consequentemente?

A estreia da coluna “Papo Diverso”, este espaço que a Talento Incluir terá a partir de hoje na HSM Management, começa com um texto de sua CEO, Carolina Ignarra, neste dia 3/12, em que se trata do “Dia da Pessoa com Deficiência”, um marco necessário para continuarmos o enfrentamento das barreiras do capacitismo, que ainda existe cotidianamente em nossa sociedade.

Transformação Digital
A preocupação com o RH atual é crescente e fizemos questão de questionar alguns pontos viscerais existentes que Ricardo Maravalhas, CEO da DPOnet, trouxe com clareza e paciência.

HSM Management

Uncategorized
A saúde mental da mulher brasileira enfrenta desafios complexos, exacerbados por sobrecarga de responsabilidades, desigualdade de gênero e falta de apoio, exigindo ações urgentes para promover equilíbrio e bem-estar.

Letícia de Oliveira Alves e Ana Paula Moura Rodrigues

ESG
A crescente frequência de desastres naturais destaca a importância crucial de uma gestão hídrica urbana eficaz, com as "cidades-esponja" emergindo como soluções inovadoras para enfrentar os desafios climáticos globais e promover a resiliência urbana.

Guilherme Hoppe

Gestão de Pessoas
Como podemos entender e praticar o verdadeiro networking para nos beneficiar!

Galo Lopez

Cultura organizacional, Gestão de pessoas, Liderança, times e cultura, Liderança
Na coluna deste mês, Alexandre Waclawovsky explora o impacto das lideranças autoritárias e como os colaboradores estão percebendo seu próprio impacto no trabalho.

Alexandre Waclawovsky

Marketing Business Driven, Comunidades: Marketing Makers, Marketing e vendas
Eis que Philip Kotler lança, com outros colegas, o livro “Marketing H2H: A Jornada do Marketing Human to Human” e eu me lembro desse tema ser tão especial para mim que falei sobre ele no meu primeiro artigo publicado no Linkedin, em 2018. Mas, o que será que mudou de lá para cá?

Juliana Burza

Transformação Digital, ESG
A inteligência artificial (IA) está no centro de uma das maiores revoluções tecnológicas da nossa era, transformando indústrias e redefinindo modelos de negócios. No entanto, é crucial perguntar: a sua estratégia de IA é um movimento desesperado para agradar o mercado ou uma abordagem estruturada, com métricas claras e foco em resultados concretos?

Marcelo Murilo

Liderança, times e cultura, Cultura organizacional
Com a informação se tornando uma commoditie crucial, as organizações que não adotarem uma cultura data-driven, que utiliza dados para orientar decisões e estratégias, vão ficar pelo caminho. Entenda estratégias que podem te ajudar neste processo!

Felipe Mello

Gestão de Pessoas
Conheça o framework SHIFT pela consultora da HSM, Carol Olinda.

Carol Olinda

Melhores para o Brasil 2022
Entenda como você pode criar pontes para o futuro pós-pandemia, nos Highlights de uma conversa entre Marina gorbis, do iftf, e Martha gabriel

Martha Gabriel e Marina Gorbis