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ESG
27 Junho | 2024
ESG: mais que filosofia, uma questão de sobrevivência e propósito empresarial
5 min de leitura
“Da mesma forma que é requerida a adoção de novos modelos de negócio e novas estratégias na quarta revolução industrial, é demandado o desenvolvimento de novas habilidades para compor o perfil de líder de sucesso”, escrevem Sandro Magaldi e José Salibi Neto no livro Gestão do amanhã, lançado no primeiro semestre. As velhas habilidades de liderança da gestão linear – tais como saber delegar e inspirar pessoas, ter boa comunicação e confiança – ainda são necessárias, mas, no ambiente atual, diante da premência da adoção do pensamento exponencial, a lista só se completa com oito novas competências, como destacam Magaldi e Salibi.
1. CRIAR O FUTURO
O novo líder deve fazer propostas moonshot, como missões à Lua – que são de mais longo prazo e que abordam um problema enorme, propondo uma solução radical para ele com uso de tecnologias disruptivas. Esse líder pode criar, dentro da sua organização, organizações para pensar em moonshots – como são o Cubo Coworking (do Itaú), o Luiza Labs (do Magazine Luiza) e o Google X (do Google).
2. PENSAR “BOLD”, COM OUSADIA
Ele se atreve a “sonhar grande”, o que vai muito além de “pensar grande”. O Uber ilustra a diferença: pensar grande seria comprar uma imensa frota de veículos para conquistar o mundo, enquanto sonhar grande é fazer isso sem comprar nada.
3. CONSTRUIR UM PROPÓSITO TRANSFORMADOR MASSIVO (MTP, em inglês)
O líder tem uma visão sincera que fala tanto à mente quanto ao coração dos indivíduos, capaz de inspirar a todos. O MTP também é único, abrangente – no sentido de não ser ligado a uma tecnologia específica –, mas necessariamente potencializado por alguma tecnologia. No caso do Google, o MTP é organizar a informação do mundo.
4. TOMAR RISCOS
Esse líder faz experimentos de negócios que proporcionam aprendizado, e o faz em velocidade, tanto para iniciar algo como para descontinuá-lo. Richard Branson, do Grupo Virgin, exemplifica essa habilidade. Das 500 empresas que criou, 200 já não existem.
5. ENTENDER A LEI DE MOORE, PLATAFORMAS E TECNOLOGIAS
Esse líder associa aquilo que ele já sabe com a exploração do desconhecido, somando novas ferramentas e modelos a seu acervo de conhecimento. Esse líder não é vítima do “momento Iridium”, que acontece sempre que ferramentas lineares e tendências do passado são utilizadas para prever o futuro.
6. FOCAR O CLIENTE, CLIENTE, CLIENTE...
Significa saber usar a tecnologia para incrementar o valor dos produtos e serviços com a participação dos clientes. O foco no cliente é defendido há pelo menos 40 anos, mas antes não era compatível com a vantagem competitiva do negócio e agora é.
7. FAZER GRANDES PERGUNTAS
Esse líder agora é um grande e permanente questionador. O que é uma grande pergunta? É a que tem uma premissa ambiciosa, porém realizável, capaz de começar a mudar o modo como percebemos algo; ela pode servir como catalisadora de mudanças.
8. CONECTAR
Esse líder faz associações entre conhecimentos de especialistas distintos, compondo uma visão mais holística da organização e de suas derivações. Steve Jobs fez isso ao conectar, na Apple, as oportunidades e possibilidades de diferentes tecnologias desenvolvidas no lendário laboratório de inovação da Xerox, o Parc. Conectou ainda os potenciais da organização com as demandas do mercado, o comportamento dos clientes e as tendências de consumo.
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