Melhores para o Brasil 2022

Reciprocidade está no DNA do Grupo Jacto

Cultura de valorização da comunidade vem desde a fundação da empresa. Grupo mantém diversas iniciativas educacionais e de fortalecimento da comunidade de Pompeia, em São Paulo, onde foi fundado

Compartilhar:

“Ninguém cresce sozinho”. Essa certeza, junto com a crença de que o segredo do sucesso era compartilhar conhecimento, foram guias de Shunji Nishimura, que fundou o [Grupo Jacto](https://www.grupojacto.com.br/), em Pompeia (SP), no ano de 1948, e desde o início se cercou de pessoas com habilidades e experiências que não tinha. Hoje, a organização está presente em 15 países e com 4,6 mil colaboradores.

> “São valores do grupo, uma cultura disseminada tanto para o público interno quanto para o externo”, explica Emerson Branco, diretor de desenvolvimento de pessoas e cultura organizacional.

A relação do grupo com Pompeia é grande. “A Jacto se confunde com a cidade”, avalia Branco. O município de 20 mil habitantes é um dos principais focos de atuação social da companhia. O grupo mantém diversas iniciativas educacionais e de fortalecimento da comunidade local, como a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia e o Instituto de Desenvolvimento Familiar Chieko Nishimura, que beneficiou 4 mil pessoas com seus 20 cursos apenas em 2021.

As instituições sociais foram assistidas na pandemia. “Nos últimos dois anos, investimos mais de R$ 2 milhões em ações de proteção e combate à covid-19”, informa Branco. Quatro hospitais da região receberam auxílio financeiro para medicamentos e equipamentos. A Jacto disponibilizou, ainda, 20 cilindros de oxigênio da companhia para a comunidade. ”

Antes vistas isoladamente, todas as ações passaram a compor o ecossistema social do grupo em 2021. “O negócio se apropria das iniciativas sociais que, por sua vez, impulsionam a companhia a se engajar ainda mais, com metas ambiciosas de melhoria de governança”, avalia Branco.

Há espaço para melhorias, como na presença de minorias e no fortalecimento da liderança feminina. “Há quatro anos percebemos que não incentivávamos esse processo formalmente”. A diversidade começou a sair da teoria para a prática em 2019 e agora, em 2022, o grupo lança um curso específico de formação de lideranças femininas para levar o empoderamento feminino, em 2024, a todas suas unidades. O executivo reconhece que os desafios são grandes, e que há a necessidade de parte das pessoas saírem mais do discurso e colocarem em prática os valores da companhia.

Para Branco, houve um aprendizado de “olhar as coisas dentro de casa com mais profissionalismo, formalizando todas as atividades”. O próximo passo será levar essa formalização também para a cadeia de fornecedores.

__[Leia mais: As Melhores para o Brasil em 2022](https://www.revistahsm.com.br/post/as-melhores-para-o-brasil-em-2022)__

Compartilhar:

Artigos relacionados

Liderança
Como a promessa de autonomia virou um sistema de controle digital – e o que podemos fazer para resgatar a confiança no ambiente híbrido.

Átila Persici

0 min de leitura
Liderança
Rússia vs. Ucrânia, empresas globais fracassando, conflitos pessoais: o que têm em comum? Narrativas não questionadas. A chave para paz e negócios está em ressignificar as histórias que guiam nações, organizações e pessoas

Angelina Bejgrowicz

6 min de leitura
Empreendedorismo
Macro ou micro reducionismo? O verdadeiro desafio das organizações está em equilibrar análise sistêmica e ação concreta – nem tudo se explica só pela cultura da empresa ou por comportamentos individuais

Manoel Pimentel

0 min de leitura
Gestão de Pessoas
Aprender algo novo, como tocar bateria, revela insights poderosos sobre feedback, confiança e a importância de se manter na zona de aprendizagem

Isabela Corrêa

0 min de leitura
Inovação
O SXSW 2025 transformou Austin em um laboratório de mobilidade, unindo debates, testes e experiências práticas com veículos autônomos, eVTOLs e micromobilidade, mostrando que o futuro do transporte é imersivo, elétrico e cada vez mais integrado à tecnologia.

Renate Fuchs

4 min de leitura
ESG
Em um mundo de conhecimento volátil, os extreme learners surgem como protagonistas: autodidatas que transformam aprendizado contínuo em vantagem competitiva, combinando autonomia, mentalidade de crescimento e adaptação ágil às mudanças do mercado

Cris Sabbag

7 min de leitura
Gestão de Pessoas
Geração Beta, conflitos ou sistema defasado? O verdadeiro choque não está entre gerações, mas entre um modelo de trabalho do século XX e profissionais do século XXI que exigem propósito, diversidade e adaptação urgent

Rafael Bertoni

0 min de leitura
Empreendedorismo
88% dos profissionais confiam mais em líderes que interagem (Edelman), mas 53% abandonam perfis que não respondem. No LinkedIn, conteúdo sem engajamento é prato frio - mesmo com 1 bilhão de usuários à mesa

Bruna Lopes de Barros

0 min de leitura
ESG
Mais que cumprir cotas, o desafio em 2025 é combater o capacitismo e criar trajetórias reais de carreira para pessoas com deficiência – apenas 0,1% ocupam cargos de liderança, enquanto 63% nunca foram promovidos, revelando a urgência de ações estratégicas além da contratação

Carolina Ignarra

4 min de leitura
Tecnologias exponenciais
O SXSW revelou o maior erro na discussão sobre IA: focar nos grãos de poeira (medos e detalhes técnicos) em vez do horizonte (humanização e estratégia integrada). O futuro exige telescópios, não lupas – empresas que enxergarem a IA como amplificadora (não substituta) da experiência humana liderarão a disrupção

Fernanda Nascimento

5 min de leitura