Cultura organizacional

Ser digital sem perder a humanidade

Ao lado da Globo e da Wiz Soluções, Revista HSM Management e LG lugar de gente trazem insights sobre o assunto, ainda em meio a um período turbulento para as relações de trabalho, organizações e, principalmente, para as pessoas
Angela Miguel é editora de conteúdos customizados em HSM Management e MIT Sloan Review Brasil.

Compartilhar:

Alta tecnologia e alto contato: ser digital sem perder o calor humano. Esse foi o desafio de 2020 (e que segue adiante). É preciso reconhecer, entretanto, que nenhuma empresa estava preparada para tanto, nem mesmo as mais digitalmente avançadas.

Cientes deste caminho sem volta – a gestão de pessoas remota ou em modelo híbrido -, a revista HSM Management e a LG lugar de gente organizaram um e-book com participação da Globo e da Wiz Soluções. Em três capítulos, o material aborda: a adoção de tecnologia na gestão de pessoas, os esforços em employee experience (experiência do colaborador) e os legados deixados pela pandemia da covid-19.

## Gestão em todas as plataformas
Em pleno processo de fusão – TV Globo, Som Livre, Globosat, Globo.com e a holding Globo tornaram-se uma única empresa, Globo, em 2020 –, a Globo entende a tecnologia como core de sua entrega, mas foi pega pela pandemia no meio disso tudo.

Para Renata Pessoa, diretora de soluções corporativas de tecnologia na Globo, essa é uma realidade para as companhias em todo o mundo. “O RH tem a missão de acelerar maneiras de o colaborador seguir com suas funções remotamente, embora com forma diferente e em outros canais.” Afinal, a [área de gestão de pessoas ](https://www.revistahsm.com.br/post/compliance-no-home-office)precisou lidar com colaboradores que, assim como o próprio departamento, estavam aprendendo a gerir seu tempo e suas funções em um novo contexto.

## Foco na experiência
Investimento em experiência do colaborador significa uma força de trabalho saudável, produtiva e energizada, pronta para participar da jornada de transformação e para colaborar para resultados de negócios melhores.

Por isso, mesmo ainda sem clareza sobre o fim da pandemia, as organizações somam aprendizados que devem permanecer, como o modelo de escritório flexível, a experiência como base para o engajamento de colaboradores e o desenvolvimento de um RH mais empático e sustentável.

A flexibilidade de horário e de local de trabalho está aí para mudar a dinâmica das áreas de RH e obrigá-las a adotar soluções em tecnologia. A cobrança será por uma [dinâmica híbrida](https://www.revistahsm.com.br/post/times-hibridos-resultados-de-um-metodo-pratico).

“Precisamos ter uma [visão que vá além de soluções](https://www.revistahsm.com.br/post/sua-empresa-vai-esperar-outra-pandemia-para-mudar), temos que pensar em feedback, recrutamento e seleção, capacitação e tantos outros processos remotos, mas sempre com a cultura organizacional como guia. E é importante também ter em mente que o modelo de trabalho híbrido deve funcionar para todos, do CEO aos colaboradores”, afirma Heverton Peixoto, CEO e presidente da Wiz.

Quer saber mais? [Baixe o e-book](https://materiais.revistahsm.com.br/e-book-gestao-de-pessoas-high-tech-high-touch) e se aprofunde na discussão.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Organização

Saúde psicossocial é inclusão

Quando 84% dos profissionais com deficiência relatam saúde mental afetada no trabalho, a nova NR-1 chega para transformar obrigação legal em oportunidade estratégica. Inclusão real nunca foi tão urgente

Empreendedorismo
O Brasil já tem 408 startups de impacto – 79% focadas em soluções ambientais. Mas o verdadeiro potencial está na combinação entre propósito e tecnologia: ferramentas digitais não só ampliam o alcance dessas iniciativas, como criam um ecossistema de inovação sustentável e escalável

Bruno Padredi

7 min de leitura
Finanças
Enquanto mulheres recebem migalhas do venture capital, fundos como Moon Capital e redes como Sororitê mostram o caminho: investir em empreendedoras não é ‘caridade’ — é fechar a torneira do vazamento de talentos e ideias que movem a economia

Ana Fontes

5 min de leitura
Empreendedorismo
Desde Alfred Nobel, o ato de reconhecer os feitos dos seres humanos não é uma tarefa trivial, mas quando bem-feita costuma resultar em ganho reputacional para que premia e para quem é premiado

Ivan Cruz

7 min de leitura
ESG
Resgatar nossas bases pode ser a resposta para enfrentar esta epidemia

Lilian Cruz

5 min de leitura
Liderança
Como a promessa de autonomia virou um sistema de controle digital – e o que podemos fazer para resgatar a confiança no ambiente híbrido.

Átila Persici

0 min de leitura
Liderança
Rússia vs. Ucrânia, empresas globais fracassando, conflitos pessoais: o que têm em comum? Narrativas não questionadas. A chave para paz e negócios está em ressignificar as histórias que guiam nações, organizações e pessoas

Angelina Bejgrowicz

6 min de leitura
Empreendedorismo
Macro ou micro reducionismo? O verdadeiro desafio das organizações está em equilibrar análise sistêmica e ação concreta – nem tudo se explica só pela cultura da empresa ou por comportamentos individuais

Manoel Pimentel

0 min de leitura
Gestão de Pessoas
Aprender algo novo, como tocar bateria, revela insights poderosos sobre feedback, confiança e a importância de se manter na zona de aprendizagem

Isabela Corrêa

0 min de leitura
Inovação
O SXSW 2025 transformou Austin em um laboratório de mobilidade, unindo debates, testes e experiências práticas com veículos autônomos, eVTOLs e micromobilidade, mostrando que o futuro do transporte é imersivo, elétrico e cada vez mais integrado à tecnologia.

Renate Fuchs

4 min de leitura
ESG
Em um mundo de conhecimento volátil, os extreme learners surgem como protagonistas: autodidatas que transformam aprendizado contínuo em vantagem competitiva, combinando autonomia, mentalidade de crescimento e adaptação ágil às mudanças do mercado

Cris Sabbag

7 min de leitura