Uncategorized

UM PROGRAMA DE TRAINEES PARA PÚBLICO INTERNO

Ela começou como estagiária na Avon, foi promovida a analista júnior e agora está tendo a chance de fazer dois anos de desenvolvimento executivo; seu objetivo é ter uma carreira em marketing na empresa | Por Sofia Esteves e Adriana Chaves
Sofia Esteves Fundadora, sócia e presidente do grupo de consultoria DMRH. Adriana Chaves Sócia do grupo DMRH, responsável pela divisão de desenvolvimento e carreira.

Compartilhar:

Lenize de Magalhães Oliveira faz parte, com 13 outros jovens, do primeiro programa de trainees da Avon, iniciado em 2015. Nascida em Santos, litoral de São Paulo, estudou no COC durante o ensino médio e mantinha dois sonhos: trabalhar em uma agência de publicidade e estudar na Faculdade Cásper Libero.

O curioso é que não realizou nenhum dos dois. Ela se encantou com a Esamc, a primeira instituição em que foi aprovada, e lá se envolveu em projetos de marketing. O objetivo passou a ser trabalhar com marketing em uma grande organização – mais precisamente, na fabricante de cosméticos Avon.

Empresa e profissional tiveram seu primeiro relacionamento por meio deum programa de estágio, que, em oito meses, rendeu a Lenize uma promoção para analista júnior da área de marketing. O segundo relacionamento entre ambas começou quando a companhia abriu, para seus funcionários, inscrições para o pioneiro programa de trainees. Ela se submeteu ao processo seletivo, que classificou como rígido, e conseguiu entrar.

O programa da Avon tem dois anos de duração e, no primeiro, o impacto já foi grande. Lenize destaca os quase quatro meses que passou na área de vendas. Alocada nas unidades da Avon do Paraná e do Rio Grande do Sul, pôde acompanhar uma executiva de vendas, uma gerente de setor, uma gerente de vendas e uma gerente regional.

Aprendeu na prática como uma vendedora usa o material preparado pelo marketing, como ativa uma campanha, como fala com as consumidoras. “Foi revelador ver o que faz sentido para as vendedoras e rever como eu estava atuando quando era analista de marketing”, conta a trainee, que reconhece o privilégio de passar tanto tempo em campo.

Ainda em 2015, Lenize também fez treinamento em 6-Sigma greenbelt, para conduzir projetos que lhe estão sendo entregues e fazer uma reflexão profunda sobre competências comportamentais, aprendizados e autoconhecimento.

Agora e em 2016, a fase será de rotação de áreas; ela já está em marketing na categoria de maquiagem e deve rodar mais duas vezes em áreas correlatas para depois aportar em marketing regional. Vão somar-se a isso diversos treinamentos e um projeto no Instituto Avon com foco na prevenção ao câncer de mama e no combate à violência doméstica.

Aonde Lenize quer chegar? Sua meta é ser líder de pessoal – quer gerir uma equipe, diz. Quando se tornou trainee, a jovem subiu a serra para morar sozinha e já está gerindo sua casa.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Inovação

Living Intelligence: A nova espécie de colaborador

Estamos entrando na era da Inteligência Viva: sistemas que aprendem, evoluem e tomam decisões como um organismo autônomo. Eles já estão reescrevendo as regras da logística, da medicina e até da criatividade. A pergunta que nenhuma empresa pode ignorar: como liderar equipes quando metade delas não é feita de pessoas?

Liderar GenZ’s: As relações de trabalho estão mudando…

Mais da metade dos jovens trabalhadores já não acredita no valor de um diploma universitário — e esse é só o começo da revolução que está transformando o mercado de trabalho. Com uma relação pragmática com o emprego, a Geração Z encara o trabalho como negócio, não como projeto de vida, desafiando estruturas hierárquicas e modelos de carreira tradicionais. A pergunta que fica: as empresas estão prontas para se adaptar, ou insistirão em um sistema que não conversa mais com a principal força de trabalho do futuro?

Liderança
O problema está na literatura comercial rasa, nos wannabe influenciadores de LinkedIn, nos só cursos de final de semana e até nos MBAs. Mas, sobretudo, o problema está em como buscamos aprender sobre a liderança e colocá-la em prática.

Marcelo Santos

8 min de leitura
ESG
Inclua uma nova métrica no seu dashboard: bem-estar. Porque nenhum KPI de entrega importa se o motorista (você) está com o tanque vazio

Lilian Cruz

4 min de leitura
ESG
Flexibilidade não é benefício. É a base de uma cultura que transformou nossa startup em um caso real de inclusão sem imposições, onde mulheres prosperam naturalmente.

Gisele Schafhauser

5 min de leitura
Tecnologias exponenciais
O futuro da liderança em tempos de IA vai além da tecnologia. Exige preservar o que nos torna humanos em um mundo cada vez mais automatizado.

Manoel Pimentel

7 min de leitura
Tecnologias exponenciais
Setores que investiram em treinamento interno sobre IA tiveram 57% mais ganhos de produtividade. O segredo está na transição inteligente.

Vitor Maciel

6 min de leitura
Empreendedorismo
Autoconhecimento, mentoria e feedback constante: a nova tríade para formar líderes preparados para os desafios do trabalho moderno

Marcus Vaccari

6 min de leitura
Tecnologias exponenciais
Se seu atendimento não é 24/7, personalizado e instantâneo, você já está perdendo cliente para quem investiu em automação. O tempo de resposta agora é o novo preço da fidelização

Edson Alves

4 min de leitura
Inovação
Enquanto você lê mais um relatório de tendências, seus concorrentes estão errando rápido, abolindo burocracias e contratando por habilidades. Não é só questão de currículos. Essa é a nova guerra pela inovação.

Alexandre Waclawovsky

8 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A aplicação da inteligência artificial e um novo posicionamento da liderança tornam-se primordiais para uma gestão lean de portfólio

Renata Moreno

4 min de leitura
Finanças
Taxas de juros altas, inovação subfinanciada: o mapa para captar recursos em melhorias que já fazem parte do seu DNA operacional, mas nunca foram formalizadas como inovação.

Eline Casasola

5 min de leitura