Uncategorized

Faróis para orientar os negócios

Guilherme Soárez, CEO da HSM

Compartilhar:

A Kodak perdeu a revolução digital, mas parece não querer repetir o erro na quarta revolução industrial: recentemente, anunciou uma criptomoeda para fotógrafos e, causa e efeito, sua ação subiu 200% em poucas horas. O que vem depois? A ressurreição da Blockbuster com a internet das coisas? Ninguém sabe. Porém a gente sabe que esse tal de empreendedorismo inovador está mudando aceleradamente o modo como o mundo funciona e que qualquer pessoa, não importa que atividade faça, terá seu destino condicionado por ele. 

Por isso, começo 2018 recomendando com ênfase que você se debruce sobre o Dossiê desta edição. O movimento está mudando por dentro e poucos ainda se deram conta disso. Como enxergar antes a onda pode converter até o surfista de fim de semana em um Gabriel Medina, sugiro usar o Dossiê para re-nortear (ou re-orientar) seu futuro, entendendo como a indústria 4.0 e as mudanças culturais no Ocidente e no Oriente estão sendo processadas pela tribo empreendedora. 

Nesta revista, fazemos a primeira comunicação oficial do Prêmio HSM Management de Liderança, focado em liderança transformacional. Com tudo que anda acontecendo no mundo, acreditamos que transformar é a prioridade máxima dos negócios e que o Brasil precisa urgentemente de líderes com essa vontade e capacidade. Por isso, a primeira edição do prêmio celebra 20 líderes individuais e sete times de liderança (formados por diretoria executiva e conselho de administração) que acompanhamos de perto e que estão colocando a transformação na capa da agenda. A comunidade HSM, de assinantes da revista e frequentadores dos nossos eventos, vai ainda definir destaques específicos entre esses premiados, tais como o time de liderança das três caixas, que sabe esquecer o passado (que não interessa), manter o presente e construir o futuro. Dois dos líderes agraciados têm presença aqui, aliás: Paulo Kakinoff, da Gol, e Otto von Sothen, da Tigre. 

Mais alguns assuntos que me chamaram a atenção aqui foram o planejamento estratégico de Elon Musk até 2030, a reportagem sobre a Giphy e seu impacto potencial na mídia, o Facundo Guerra abrindo seu coração sobre os erros que cometeu, a internacionalização da RD de Eric Santos, a profissionalização dos influenciadores digitais e a coluna do Luís Lobão sobre a NRF. Temos até a atriz Jessica Alba nas próximas páginas. 

Por fim, volto ao início: o novo prédio mais alto de San Francisco, EUA [imagem], inaugurado em 8 de janeiro, é a Salesforce Tower, visitada ainda em obras por nossa editora, Adriana Salles Gomes. De muitas maneiras, essa torre simboliza o futuro dos negócios. Leia o Dossiê e descubra por quê!

Compartilhar:

Artigos relacionados

Organização

A difícil arte de premiar sem capitular

Desde Alfred Nobel, o ato de reconhecer os feitos dos seres humanos não é uma tarefa trivial, mas quando bem-feita costuma resultar em ganho reputacional para que premia e para quem é premiado

Inovação
O SXSW 2025 transformou Austin em um laboratório de mobilidade, unindo debates, testes e experiências práticas com veículos autônomos, eVTOLs e micromobilidade, mostrando que o futuro do transporte é imersivo, elétrico e cada vez mais integrado à tecnologia.

Renate Fuchs

4 min de leitura
ESG
Em um mundo de conhecimento volátil, os extreme learners surgem como protagonistas: autodidatas que transformam aprendizado contínuo em vantagem competitiva, combinando autonomia, mentalidade de crescimento e adaptação ágil às mudanças do mercado

Cris Sabbag

7 min de leitura
Gestão de Pessoas
Geração Beta, conflitos ou sistema defasado? O verdadeiro choque não está entre gerações, mas entre um modelo de trabalho do século XX e profissionais do século XXI que exigem propósito, diversidade e adaptação urgent

Rafael Bertoni

0 min de leitura
Empreendedorismo
88% dos profissionais confiam mais em líderes que interagem (Edelman), mas 53% abandonam perfis que não respondem. No LinkedIn, conteúdo sem engajamento é prato frio - mesmo com 1 bilhão de usuários à mesa

Bruna Lopes de Barros

0 min de leitura
ESG
Mais que cumprir cotas, o desafio em 2025 é combater o capacitismo e criar trajetórias reais de carreira para pessoas com deficiência – apenas 0,1% ocupam cargos de liderança, enquanto 63% nunca foram promovidos, revelando a urgência de ações estratégicas além da contratação

Carolina Ignarra

4 min de leitura
Tecnologias exponenciais
O SXSW revelou o maior erro na discussão sobre IA: focar nos grãos de poeira (medos e detalhes técnicos) em vez do horizonte (humanização e estratégia integrada). O futuro exige telescópios, não lupas – empresas que enxergarem a IA como amplificadora (não substituta) da experiência humana liderarão a disrupção

Fernanda Nascimento

5 min de leitura
Liderança
Liderar é mais do que inspirar pelo exemplo: é sobre comunicação clara, decisões assertivas e desenvolvimento de talentos para construir equipes produtivas e alinhada

Rubens Pimentel

4 min de leitura
ESG
A saúde mental no ambiente corporativo é essencial para a produtividade e o bem-estar dos colaboradores, exigindo ações como conscientização, apoio psicológico e promoção de um ambiente de trabalho saudável e inclusivo.

Nayara Teixeira

7 min de leitura
Empreendedorismo
Selecionar startups vai além do pitch: maturidade, fit com o hub e impacto ESG são critérios-chave para construir ecossistemas de inovação que gerem valor real

Guilherme Lopes e Sofia Szenczi

9 min de leitura
Empreendedorismo
Processos Inteligentes impulsionam eficiência, inovação e crescimento sustentável; descubra como empresas podem liderar na era da hiperautomação.

Tiago Amor

6 min de leitura