Dossiê HSM

Inovação: não há mais espaço para resistências

Há três direcionadores para quem quer inovar: a busca de transparência e visibilidade, os compromissos ESG e disposição de atuar em parceria com startups
Sandra Regina da Silva é colaboradora de HSM Management.

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Os acontecimentos recentes permitiram à sociedade ver os bastidores do supply chain. Veio uma cobrança ainda maior por eficiência e eficácia e, mais do que nunca, eficiência e eficácia dependem de as empresas se abrirem a novas ideias.”

Foi o americano Jim Tompkins, CEO da Tompkins International e um dos principais pensadores da supply chain no mundo, que resumiu, nessa afirmação durante a 25ª Conferência Nacional de Logística, em março de 2022, o maior dos desafios atuais de supply chain. “Não há mais espaço para que haja resistências a inovações”, garantiu.

“Podemos dizer que há três conceitos na mesa dos líderes de supply chain neste momento. A meu ver, um é tecnologia – seja automação de processos, análise de dados, ferramentas de rastreabilidade, a quarta revolução industrial como um todo –; tecnologia é o que vem otimizar cadeias produtivas, de transporte, fornecimento e distribuição”, afirma Luis Rasquilha, CEO da Inova Business Consulting. “Outro é a digitalização; estamos falando de plataformas digitais que apoiam os ecossistemas, incluindo elos de vários países”, complementa. “E o terceiro é justamente a inovação, essencial para a adaptação ao contexto que mudou.”

O contexto transformado, já tratado no início deste __Dossiê__, compreende a instabilidade e incerteza como novo paradigma e o empoderamento da cadeia de demanda.

O primeiro passo a dar rumo à inovação já foi compartilhado por Tompkins: abrir-se à ideia de inovar. Como o Brasil estava mais atrasado que muitos países, ele já vem reconhecendo essa necessidade desde antes da pandemia de covid-19. “É como se o Brasil estivesse na Idade Média da supply chain, enquanto o mundo está no século 21”, afirma Paulo Resende, professor da Fundação Dom Cabral especializado no tema. “Enquanto o mundo conversava sobre drones, nós conversávamos sobre equipar caminhões com tecnologia para evitar roubo. Enquanto os alemães e americanos testavam caminhões autônomos, aqui o debate era se interessa ter frentista nos postos de combustível”, ilustra Resende.

Na visão de Rasquilha, esse atraso ostensivo até pode significar uma abertura maior, ou mais rápida, à necessidade de inovar na área, uma vez que as empresas brasileiras já vinham correndo atrás para acelerar a entrega ao cliente final antes da pandemia. “Uma prova é que Amazon, Mercado Livre e Magalu chegaram a cogitar a aquisição dos Correios numa eventual privatização, mas desistiram para poder inovar {sem tantos sistemas legados}”, lembra o consultor.

Porém, após a abertura dos líderes à inovação, a questão seguinte a responder é mais complexa: inovar como?

## Diretrizes para inovar
Três grandes parâmetros podem ajudar a definir e acelerar inovações, segundo os especialistas: transparência e visibilidade, sustentabilidade e parceria com startups e fornecedores locais.

O especialista em supply chain Dustin Burke, colíder global dessas práticas na consultoria BCG, sugeriu, em palestra recente, que as empresas adotem como direcionador principal de inovações a construção de visibilidade e transparência na cadeia de fornecimento. Ele acrescentou que não vê como conseguir isso sem envolver tecnologias e dados {veja quadro sobre digital supply chain abaixo} e sem construir parcerias.

“Digital supply chain” – e outras inovações em design, como agile, lean e open loop

Formas avançadas de gestão chegam ao sortimento

Na cadeia de fornecimento tradicional, se uma etapa falhar, prazos e clientes podem ser perdidos – como ocorre agora. Os itens trafegam linearmente; cada etapa depende da anterior. Por isso, designs inovadores de cadeia vêm ganhando força.

O primeiro é a digital supply chain. Mais centrada no cliente, visa atender aos três pilares atuais de excelência no atendimento da demanda, velocidade, personalização e escolha. Seu segredo está na integração de dados internos e externos de todos os stakeholders, graças ao uso de tecnologias como internet das coisas (para capturar e distribuir dados), digital twins (que preproduzem digitalmente a cadeia inteira), modelos preditivos de machine learning (com recomendações sobre o que fazer caso as condições mudem) e blockchain (que faz o registro preciso das transações).

A supply chain agile se caracteriza pela otimização de pedidos e rastreabilidade da demanda/entrega/transporte, em alinhamento com cliente ou fornecedor. A cadeia lean prevê a melhoria contínua e o combate a desperdícios. As cadeias de open e closed loops são as da economia circular {veja no Leia Mais no final do artigo}, diferenciando-se de acordo com quem regenera o produto: um terceiro (open) ou o produtor original (closed).

Por sua vez, Rasquilha recomenda que os compromissos ESG – ambientais, sociais e de governança – sejam um direcionador. Segundo ele, a busca da sustentabilidade nos obriga a, entre outras coisas, encontrar mais fornecedores fora da caixa, e isso é inovação. “As empresas podem inovar procurando fornecedores improváveis, como um fabricante de farinha de inseto e impressão 3D para insumos de alimentação e de componentes elétricos feitos da cana de açúcar”, exemplifica. Vale lembrar que ESG inclui o G de governança.

A parceria com startups e pequenos fornecedores locais de menor porte é destacada por Ely Paiva, professor da Fundação Getulio Vargas em São Paulo e especialista em supply chain, e em geral funciona como um terceiro direcionador de inovação. “A cadeia logística já tem muita startup entrando na conversa, para endereçar problemas a ser resolvidos. Vemos startups resolvendo uma série de pedacinhos, é como um monte de peixinhos partindo para comer o tubarão.”

Essa tendência se aplica a quaisquer fornecedores locais de pequeno porte, mas a propensão à inovação das startups, aliada ao raciocínio de partirem das dores dos clientes, faz com que estas levem vantagem.

Marco Aurélio Ferrari, vice-presidente comercial da startup iTrack, tem uma explicação para o poder dessa diretriz: “Executivos com longa experiência em supply chain decidiram abandonar seus cargos no mundo corporativo para empreender”. Segundo ele, “todos os gargalos logísticos vivenciados por eles em grandes empresas, geraram incontáveis insights para inovar tecnologicamente na gestão, comprovação e rastreamento de encomendas”.

## Casos inspiradores
Quer possibilidades de inovação proporcionadas por startups que se encaixam nas diretrizes de transparência/visibilidade e sustentabilidade? Confira.

### Startups que promovem transparência e visibilidade: iTRACk, Flowls, freto
Fundada em 2017, em Barueri (SP), a iTrack veio resolver o problema recorrente da falta de transparência do embarcador, operador logístico e transportador junto ao cliente final, em cada etapa do transporte e até a última milha (last mile), como explica Marco Aurélio Ferrari, VP comercial da logtech. A ideia inicial, conta ele, era prover a informação da última milha de entrega em todos os canais possíveis, mas o portfólio de produtos cresceu. Há solução de tracking, que inclui monitoramento, comprovação e gestão de entregas e coletas, voltada a embarcadores, operadores logísticos e transportadores de diferentes segmentos e portes. Há torre de controle e gestão 4.0, permitindo tomada de decisão em tempo real para cada etapa do transporte. Há roteirizador e sequenciador de rotas, que reduz o custo operacional (desgaste dos veículos, economia de combustível e afins), elevando assim o nível de serviço.

Em 2021, a iTrack foi adquirida pela startup unicórnio MadeiraMadeira, e passou a oferecer sistema de gestão de transporte (TMS), um software de inteligência competitiva (BI) específico para geração de indicadores para o universo logístico, e – entrando no direcionador de sustentabilidade – o software Neutralize, um programa de mensuração e compensação de carbono voltado às entregas e coletas, com certificado (Selo C02 Neutro). Para atestar essa última competência, a startup ganhou o Troféu Frotas & Fretes Verdes na categoria Startup para a Logística Sustentável.

Hoje, a iTrack conta com cerca de 53 mil motoristas que usam diariamente suas soluções e fazem 8 milhões de entregas mensais em todo o Brasil.

A definição da empreendedora Anna Valle para a cadeia logística já mostra a importância de transparência e visibilidade. A founder e executiva-chefe de operações (COO) da startup Flowls diz que a cadeia “é como um quebra-cabeça com peças soltas e repleta de complexidade”.

E bota complexidade nisso: é preciso reunir diferentes intervenientes (agente de carga, despachante, embarcador, importador, exportador, indústria, fornecedor, governo etc.) que participam, juntos, de três grandes fluxos (o de materiais, o financeiro e o de informações). Se for importação ou exportação, envolve cerca de 30 indivíduos e/ou instituições, 40 documentos, 200 dados sobre a operação e a reinserção de 60% a 70% de todos esses dados pelo menos uma vez.

“O problema é que esses três fluxos não se conversam, as informações são muito fragmentadas e os sistemas, desconectados. Isso causa um grande impacto nas operações: as várias partes envolvidas na cadeia têm pouco ou nenhum conhecimento das ações umas das outras; e essa falta de comunicação gera muita ineficiência, desperdício e pode levar à desconfiança entre os fornecedores e seus clientes”, detalha Valle. Com o agravante de que o problema é potencializado quando elos dessa cadeia estão em outros países.

Por isso, sua startup desenvolveu uma plataforma SaaS (software como serviço, na sigla em inglês) para gestão, automação e integração dos fluxos de operações logísticas e de comércio exterior, de ponta a ponta. “E temos a flexibilidade de personalizar de acordo com o segmento e necessidade do cliente.”

A plataforma substitui o processo atual, em que “os usuários fazem diversos inputs de informações e controles manualmente, consultando sites e sistemas, copiando e inserindo em uma planilha. E a comunicação é realizada por e-mails, telefones e whatsapp”. A Flowls é a ferramenta que digitaliza a cadeia de fornecimento, como explicou Rasquilha no início deste texto, mas permite inovação porque maior visibilidade permite tomada de decisões – inclusive de inovar – baseada em dados.

A empresa foi fundada por Anna Valle e dois colegas da graduação em engenharia, na Universidade Federal de Santa Catarina, no final de 2017 e pivotada em 2020. O crescimento da Flowls nessa segunda fase – de 250% em 2021 e projetados 400% em 2022 sobre o índice de 2021 – mostra que várias empresas brasileiras já estão investindo em visibilidade e transparência.

Agora, imagine a seguinte cena: de um lado, está o embarcador, que tem uma carga e não encontra um transportador adequado; de outro, encontra-se o transportador, que tem o ativo com dificuldades de encontrar carga para rentabilizar.

Era para essa cena que o francês Thomas Gautier, no Brasil desde 2013, olhava quando era head do mercado de logística na Edenred, inclusive quando a Edenred adquiriu a brasileira Repom, focada em soluções de mobilidade para o transporte rodoviário de carga. Isso o fez intraempreender para criar a startup Freto em 2019. Veio o spin-off em 2021 e ele se tornou CEO de uma logtech independente.

O cenário da logística, na opinião de Gautier, é especialmente desafiador no Brasil. “O País é 16 vezes o tamanho da França”, sendo difícil conectá-lo, e mais de dois terços do transporte de cargas acontece por caminhões em rodovias – “vias fluviais e ferrovias melhoraram, mas ainda estão pouco desenvolvidas”. Sem falar nas ineficiências entre a oferta e a demanda – “muitos dos processos são manuais. Vemos os caminhoneiros nos postos atrás de post-its para buscar uma carga e não viajar (no retorno) vazios”. E nas ineficiências dos processos logísticos, por conta da burocracia e da existência de muitos intermediários. “Eu sabia que existia terceirização, mas foi no Brasil que aprendi as palavras quarteirização e quinterização”, diz.

Segundo Gautier, a Freto vem resolver essas falhas por meio de uma plataforma digital que conecta da melhor forma os melhores caminhoneiros independentes com as melhores cargas empresariais, tendo um algoritmo para fazer esse match – sem negociações individuais. “Cada tipo de carga deve ser transportada por um tipo de caminhoneiro, com determinadas experiências, e num tipo de caminhão com equipamento específico”, compara. A contratação do frete acontece dentro da plataforma, num ambiente de transparência e de confiança.

Para o caminhoneiro, a Freto garante que a carga realmente existe, que está disponível e que o transporte dela será pago conforme o valor constante na plataforma. Para as empresas, há ferramentas de monitoramento que possibilitam acompanhar a carga da saída até a entrega em tempo real, com solução inclusive para áreas sem conexão.

Além disso, a Freto faz a gestão da documentação da viagem, a confirmação da entrega, para que o embarcador guarde-os da melhor forma. “Nós propomos um BI, que é como uma torre de frete (ou torre de controle) digital na palma da mão.” Isso vai ao encontro do modelo híbrido de trabalho atual, já que uma torre fixa na empresa não faz mais sentido.

“Nosso propósito é apoiar o caminhoneiro no ir e vir com carga cheia”, conta Gautier. Num aplicativo gratuito, ele pode encontrar cargas no Brasil inteiro, de todos os setores (siderurgia, agronegócio, mineração, água, cimento etc.), e se candidata ao frete. “Ele pode achar algo, dependendo da carga, em até um minuto, sem sair de casa ou do caminhão”, garante o CEO da Freto.

A logtech também atua no campo do ESG. Primeiro, providenciou para que não entre qualquer caminhoneiro ou qualquer carga na plataforma. “Temos filtros e fazemos controle, para garantir compliance (carteira de habilitação, documentos do veículo em dia, consulta à Serasa etc.) e gerar confiança”, destaca ele. Depois, criou um movimento de saúde dos caminhoneiros.

Como, segundo pesquisa realizada com usuários do app, cerca de 70% dos caminhoneiros não têm plano de saúde, a Freto assumiu em janeiro de 2022 a operação e a gestão do Clube da Estrada. Há espécies de lounges do clube em postos de combustível localizados em estradas, com áreas de descanso e de lazer (incluindo videogame e sala de cinema), cabeleireiro, barbearia e um posto de saúde voltado a prevenção (pressão arterial, diabetes, vacinação contra covid-19). “Queremos ir além. Com parcerias, pretendemos no futuro ter uma solução de telemedicina também.”

A Freto ainda sonha em ajudar os caminhoneiros a controlar suas finanças e a cuidar da saúde mental. “É um projeto de educação ainda embrionário, mas queremos endereçá-lo até o final deste ano”, antecipa Gautier.

Dentro do ecossistema, a Freto movimenta em média 3,5 mil cargas por dia, enquanto há cerca de 155 mil caminhoneiros cadastrados no aplicativo, em busca de cargas. A internacionalização está nos planos. “Temos mapeado que vários países têm as mesmas dores, por isso há a ambição de conquistar a América Latina, começando em 2023”, antecipa o executivo francês.

### Startups que alavancam sustentabilidade: Automni e Combudata
Os processos de movimentação, armazenagem e seleção de produtos nas fábricas e centros de distribuição apresentam vários problemas e um dos principais é o alto risco de acidentes de trabalho, o que é um sério problema para empresas com compromissos ESG. Nos Estados Unidos, por exemplo, acontecem cerca de cem acidentes fatais por ano envolvendo empilhadeiras, segundo a Occupational Safety and Health Administration (Osha). A baixa qualidade da mão de obra, o que ocorre por conta do alto turnover, só agrava esse problema.

A Automni, startup fundada em 2014 em São Paulo, propõe-se a robotizar os processos logísticos mais perigosos, feitos por pessoas operando carrinhos e empilhadeiras. Segundo Thiago Holanda, executivo-chefe de marketing e estratégia (CMSO) da logtech, a robotização elimina acidentes, reduz custos, traz transparência de dados e torna o processo imune à taxa de turnover.

“Nós industrializamos equipamentos de mercado embarcando componentes como sensores, lidar (tecnologia óptica de detecção remota), câmera, computador e sistemas eletrônicos para que se tornem robôs autônomos {AMRs, na sigla em inglês}”, explica Holanda.

A solução parte de um roadmap de robotização dos processos de movimentação, que resulta no dimensionamento da quantidade necessária de robôs e na apresentação do levantamento de economia caso a empresa decida pela operação robotizada. Na sequência, a Automni implementa a operação robotizada e os sistemas de gestão. Além da taxa de implantação, a empresa cliente paga uma mensalidade, em troca de prestação de assistência remota.

O fato de a receita anual recorrente da startup de contratos assinados com empresas como Nestlé, Danone, DHL, IDLog e Plastipak ser de R$ 2 milhões, mostra a inclinação a esse tipo de inovação de processo.

André Abrami, CEO e cofundador da Automni como Henrique Nery, conta que a ideia do negócio surgiu num laboratório na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) em 2012, para fazer um veículo autônomo. Não deu certo – não conseguiram espaço na universidade para o projeto – e eles pivotaram para o mercado de logística. Cometeram muitas falhas, como a compra errada de um sensor caro demais para uma empilhadeira. Mas foram amadurecendo e atraindo a atenção de conselheiros e investidores, como Anjos do Brasil, GV Angels, Insead Angels e MSW Capital.

Outra inovação ligada a sustentabilidade – mais no aspecto de governança – vem da Combudata, startup criada com o objetivo de dar transparência a custos de combustível e controle das oscilações indicando as melhores condições oferecidas no mercado. Uma das maiores despesas das empresas em geral, especialmente as de transporte de carga, é combustível. A conta sai alta mesmo quando os postos revendedores estão instalados nas grandes empresas consumidoras, porque, muitas vezes, a distribuidora vende caro, porque não sabe comprar, segundo Daniel Colella, CEO da Combudata.

“O negócio de combustível nunca esteve tão dinâmico e complexo como hoje, o que não vem sendo acompanhado pelos gestores de supply chain. Tanto distribuidores quanto compradores estão operando de forma desequilibrada”, diz Colella, que foi vendedor de diesel e viu, na trincheira, essa dor, assim como percebeu a oportunidade para empreender – fundou a Combudata junto com o venture builder Vinicius Donin, que é da área de tecnologia.

A Combudata tem um software SaaS com inteligência de dados, para uma melhor gestão do processo. Emite relatórios diários sobre tendências de preços e orienta o gestor quanto ao que fazer – se deve encher os tanques ou manter o estoque baixo no dia. A Combudata também tem um braço de consultoria, indicada a negócios complexos com alto consumo de combustíveis; a “universidade do combustível”, com cursos EAD; e serviços de BPO, que terceiriza o processo de compra de combustível.

Sua mais nova iniciativa é o +Prazo, com o qual o cliente pode pedir prorrogação de prazo de pagamento, que costuma ser uma negociação muito difícil diretamente com as distribuidoras de combustível. Fundada em 2019 em Curitiba (PR), por Colella e Vinícius Donin, recebeu em 2020 um aporte de R$ 2,8 milhões do fundo Canary.Atua em todo o Brasil, menos região Norte. Já são R$ 3,1 bilhões em combustíveis analisados na plataforma.

A HARMONIZAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO dos elos da supply chain é o mais crucial hoje, como diz o especialista Jim Tompkins, e são inovações nessa direção que a parceria com essas startups locais provê.

__Leia mais: [Da cadeia linear à circular – a quinta revolução](https://www.revistahsm.com.br/post/da-cadeia-linear-a-circular-a-quinta-revolucao)__

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