Estratégia

11 dicas para você melhorar e manter a atenção das pessoas em suas apresentações

Bia Akel, Head de Educação da Beneficiência Portuguesa, está em Austin, no Texas, para o SXSW e traz insights valorosos da palestra “Science Comedy: Why It's a Thing & How to Do It”, ministrada por Sarah Rose Siskind
Bia Akel – Head de Educação na BP Educação e Pesquisa Formada em Publicidade e Propaganda, atuou por oito anos no mercado de entretenimento, liderando projetos culturais em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na BP, passou pelas áreas de marketing, eventos, patrocínios e inovação. Desde dezembro de 2022, está à frente da área de educação com o desafio de transformá-la numa unidade de negócios dinâmica que busca preparar profissionais de saúde considerando um mundo em completa transformação.

Compartilhar:

Durante o SXSWEDU, a palestra “Science Comedy: Why It’s a Thing & How to Do It”, ministrada por Sarah Rose Siskind, uma comediante e escritora reconhecida por sua habilidade de integrar humor à ciência e à educação, chamou a atenção pelo seu destaque diante do desafio atual de capturar e manter a atenção das pessoas.

Para isso, a comediante trouxe o humor como uma ferramenta poderosa para apoiar professores e palestrantes em suas apresentações, aulas e outras atividades de comunicação. Mencionou, inclusive, a aplicabilidade no campo das ciências, tecnologia, engenharia e matemática para engajar os alunos.

Fala a verdade, dar boas risadas torta o aprendizado muito mais leve, não acha?

Assistindo a ela, me lembrei de um anúncio no Instagram que me chamou atenção sobre os comediantes do Porta dos Fundos oferecendo um [curso sobre produção audiovisual](https://www.youtube.com/watch?v=HLBB0zdruuQ) com técnicas de roteirização, atuação, direção e…técnicas de humor.

Na época, achei genial!

Com isso em mente, vale então trazer algumas das dicas interessantes compartilhadas por Siskind que você pode tentar incorporar nas suas apresentações:

__1. Positividade:__ use uma abordagem humorística que se afasta do humor agressivo, favorecendo o entusiasmo, que é notavelmente contagiante.

__2. Timing:__ A habilidade de entregar uma piada no momento certo pode fazer toda a diferença.

__3. Simplicidade:__ Mantenha o humor simples para maior impacto.

__4. Relatabilidade:__ Criar conexões com o público por meio da apresentação de ideias ou experiências com as quais possam se identificar.

__5. Uso de Metáforas e Imagens:__ Técnicas que ajudam a engajar e esclarecer conceitos.

__6. Confiança:__ Um orador confiante transmite segurança e torna o conteúdo mais crível.

__7. Manter na expectativa:__ Criar um elemento de surpresa para manter o público engajado.

__8. Humildade:__ A autodepreciação pode tornar o palestrante mais acessível.

__9. Exemplos e Analogias com Coisas Absurdas:__ Facilitam a explicação de conceitos complexos de maneira divertida, tornando o aprendizado mais prazeroso e melhorando significativamente a retenção do conteúdo.

__10. Jogo de Palavras e Callbacks:__ Usar jogos de palavras inteligentes e referências anteriores para criar humor.

__11. Interação:__ Encorajar a participação do público.
Siskind também discutiu os benefícios do riso, como aumento da energia, interesse e aceitação dos temas abordados, destacando que o riso, por si só, é uma forma de entretenimento.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Inovação

Living Intelligence: A nova espécie de colaborador

Estamos entrando na era da Inteligência Viva: sistemas que aprendem, evoluem e tomam decisões como um organismo autônomo. Eles já estão reescrevendo as regras da logística, da medicina e até da criatividade. A pergunta que nenhuma empresa pode ignorar: como liderar equipes quando metade delas não é feita de pessoas?

Liderar GenZ’s: As relações de trabalho estão mudando…

Mais da metade dos jovens trabalhadores já não acredita no valor de um diploma universitário — e esse é só o começo da revolução que está transformando o mercado de trabalho. Com uma relação pragmática com o emprego, a Geração Z encara o trabalho como negócio, não como projeto de vida, desafiando estruturas hierárquicas e modelos de carreira tradicionais. A pergunta que fica: as empresas estão prontas para se adaptar, ou insistirão em um sistema que não conversa mais com a principal força de trabalho do futuro?

Liderança
Por em prática nunca é um trabalho fácil, mas sempre é um reaprendizado. Hora de expor isso e fazer o que realmente importa.

Caroline Verre

5 min de leitura
Inovação
Segundo a Gartner, ferramentas low-code e no-code já respondem por 70% das análises de dados corporativos. Entenda como elas estão democratizando a inteligência estratégica e por que sua empresa não pode ficar de fora dessa revolução.

Lucas Oller

6 min de leitura
ESG
No ATD 2025, Harvard revelou: 95% dos empregadores valorizam microcertificações. Mesmo assim, o reskilling que realmente transforma exige 3 princípios urgentes. Descubra como evitar o 'caos das credenciais' e construir trilhas que movem negócios e carreiras.

Poliana Abreu

6 min de leitura
Empreendedorismo
33 mil empresas japonesas ultrapassaram 100 anos com um segredo ignorado no Ocidente: compaixão gera mais longevidade que lucro máximo.

Poliana Abreu

6 min de leitura
Liderança
70% dos líderes não enxergam seus pontos cegos e as empresas pagam o preço. O antídoto? Autenticidade radical e 'Key People Impact' no lugar do controle tóxico

Poliana Abreu

7 min de leitura
Liderança
15 lições de liderança que Simone Biles ensinou no ATD 2025 sobre resiliência, autenticidade e como transformar pressão em excelência.

Caroline Verre

8 min de leitura
Liderança
Conheça 6 abordagens práticas para que sua aprendizagem se reconfigure da melhor forma

Carol Olinda

4 min de leitura
Cultura organizacional, Estratégia e execução
Lembra-se das Leis de Larman? As organizações tendem a se otimizar para não mudar; então, você precisa fazer esforços extras para escapar dessa armadilha. Os exemplos e as boas práticas deste artigo vão ajudar

Norberto Tomasini

4 min de leitura
Carreira, Cultura organizacional, Gestão de pessoas
A área de gestão de pessoas é uma das mais capacitadas para isso, como mostram suas iniciativas de cuidado. Mas precisam levar em conta quatro tipos de necessidades e assumir ao menos três papéis

Natalia Ubilla

3 min de leitura
Estratégia
Em um mercado onde a reputação é construída (ou desconstruída) em tempo real, não controlar sua própria narrativa é um risco que nenhum executivo pode se dar ao luxo de correr.

Bruna Lopes

7 min de leitura